Guarda Costas do Big Data(){
i++

Por: Gustavo Henrique Garcia Silva


Big Data e privacidade

tituloDaImagem

Storm Trooper guardando o Data Center

[Cnet]

Quando falamos que muitos dados de um usuário está disponível na rede, isso parece meio assustador, e realmente nas mãos de agentes com más intenções podem ser. Muitas pessoas são desconfiadas até mesmo para fazer alguma compra pela internet mesmo em sites confiáveis, em grandes redes de lojas do comércio eletrônico. É sempre bom ter a cautela e sempre expor o mínimo dos seus dados possíveis na web, mas será que isso é possível hoje em dia? Já que o Big Data parece propor justamente o contrário?

Na verdade não é bem assim. Ainda hoje quando falamos em privacidade e Big Data ninguém se arrisca a tomar uma posição clara, é certo que a maioria dos especialistas e interessados no assunto concordam que a questão da privacidade de dados quando falamos em Big Data é uma preocupação e tanto, mas ninguém afirma ter tomado medidas à prova de falhas contra a invasão da privacidade de dados de um usuário.

É fato que diariamente produzimos uma enorme quantidade de dados, já dissemos isso também uma enorme quantidade de vezes, e independentemente das nossas vontades, estamos sob constante vigilância. Quando usamos algum cartão de crédito, ou nossos celulares e smartphones e até mesmo quando fazemos buscas na Web e acessamos algum site de nossa vontade. Todos esses dados são armazenados e tratados com algoritmos poderosos para por exemplo nos sugerir alguma promoção de algum supermercado que "coincidentemente" está no caminho entre sua casa e seu trabalho. Só para se ter uma ideia o Facebook armazena, em média, cerca de 111 MB de informações sobre seus usuários.

Ainda não se sabe ao certo, quais são os limites entre a integridade da privacidade do usuário e o direito aos dados das empresas ás quais esse usuário muitas vezes fornece os dados por livre e espontânea vontade, como um cadastro no Google, uma mensagem postada no Twitter, ou uma curtida de página no Facebook. Devido ao fato de Big Data ainda ser um conceito recente e em expansão, só iremos saber ao certo as consequências dessa exposição de dados para a rede em um futuro próximo.

O que sabemos é que nossos dados não estão disponíveis para qualquer um que queria simplesmente pesquisar em algum browser tudo sobre as nossas vidas. Os mecanismos de armazenamento dessas companhias administradoras de Big Data continuam tendo e criando poderosas barreiras para evitar ao máximo o acesso indevido às bases de dados, mas ainda hoje sabemos que os hackers estão em toda a parte e que conseguem fazer um bom estrago quando querem. Dito isso, nós podemos afirmar que essa enorme quantidade de dados ainda não possui um tipo específico de segurança. De fato não temos um segurança contratado somente para cuidar do nosso querido e indefeso "Dado Grandão". O que temos ainda são os algoritmos de criptografia e métodos de segurança que já são usados na web para proteger dados comuns.

"Big data não é inerentemente mau ou bom. O nosso uso do imenso volume e variedade de dados é que torna a situação boa ou ruim." Como afirmamos ainda não sabemos quais as consequências essa metodologia de tratamento de dados ainda pode nos trazer. O que temos por enquanto é que ela tem trazido certos confortos e nos tem proporcionado bons frutos para diversas áreas. Só podemos esperar que continue sempre assim.

Referências:

IMasters

}