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Por: Andrêssa Finzi


Ser mulher, até aproximadamente o final dos anos 1960, significava identificar-se com a maternidade e a esfera privada do lar, sonhar com um “bom partido” para um casamento indissolúvel e afeiçoar-se a atividades leves e delicadas, que exigissem pouco esforço físico e mental. Agora as mulheres ocupam postos nos tribunais superiores, nos ministérios, no topo de grandes empresas em organizações de pesquisa e de tecnologia de ponta. Pilotam jatos, comandam tropas e perfuram poços. E agora ainda mais as empresas vem apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipe contra o antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no lugar da competição.

É quase impossível de acreditar que um ser humano que até tempos atrás não tinha direito de estudar, votar, nem expor sua opinião possa ter uma participação tão importante na área profissional. As mulheres lutaram pelo seu espaço, queimaram sutiãs em praça pública e muitas até morreram por isso. Mulheres quebraram barreiras, preconceitos e discriminações e agora podem agregar muito à sociedade através do seu grande esforço e profissionalismo. Elas mostram sua cara ao mundo, interagem com a sociedade de uma forma mais positiva e agora não há como ter dúvidas do seu potencial.

Na computação não seria diferente, várias mulheres já fizeram a diferença nesta área, basta dizer que o primeiro programador da história, era na verdade uma mulher, Ada Augusta Byron Kin, entre vários outros exemplos. Nada mais justo do que criar uma edição sobre o assunto e homenagear todas as mulheres que se arriscam e desbravam os caminhos da computação. Por isso, caro leitor, convido você a desfrutar da mais nova edição da revista printf com a temática Mulheres na Computação e assuntos de informática em geral. Aproveite!

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