Por: Felipe Calixto Milken Neto
Como é feito ?
Primeiro, para ligar os objetos e aparelhos do dia-a-dia a grandes bases de dados e redes e à rede das redes, a Internet, é necessário um sistema eficiente de identificação. Só desta forma se torna possível colidir e registrar os dados sobre cada uma das coisas. A identificação por rádio frequência RFID oferece esta funcionalidade.
Segundo, o registro de dados beneficiará da capacidade de detectar mudanças na qualidade física das coisas usando as tecnologias sensoriais (sensor technologies). A inteligência própria de cada objeto aumenta o poder da rede de devolver a informação processada para diferentes pontos.Finalmente, os avanços ao nível da miniaturização e da nanotecnologia significam que cada vez mais pequenos objetos terão a capacidade de interagir e se conectar. A combinação destes desenvolvimentos criará uma Internet das Coisas (Internet of Things) que liga os objetos do mundo de um modo sensorial e inteligente.
Curiosidades:
Assim, com os benefícios da informação integrada, os produtos industriais e os objetos de uso diário poderão vir a ter identidades eletrônicas ou poderão ser equipados com sensores que detectam mudanças físicas à sua volta. Até mesmo partículas de pó poderão ser etiquetadas e colocadas na rede. Estas mudanças transformarão objetos estáticos em coisas novas e dinâmicas, misturando inteligência ao meio e estimulando a criação de produtos inovadores e novos serviços.
Um estudo da empresa americana Cisco Systems mostra que, atualmente, já existem mais objetos conectados à Internet do que pessoas no mundo. Em 2020, 50 bilhões de coisas estarão conectadas à Internet. Em uma década, empresas e consumidores terão visto US$ 14,4 trilhões circularem por causa desta nova era, segundo previsão da empresa.
A empresa de consultoria Gartner mencionou a internet das coisas entre as Top 10 tendências de estratégia tecnológica durante o ano de 2013.
A Intel investiu US$ 1,5 milhão no desenvolvimento de criptografia brasileira para apoiar pesquisas realizadas por sete universidades. O resultado, diz ele, deve seguir o conceito de oferecer sistemas que consumam pouca bateria, já que os algoritmos - que tentam proteger a privacidade - são pesados. Isso foi feito tendo em vista a crítica feita sobre a segurança empregada pela Internet das coisas.
Estes sistemas foram primeiramente usados na indústria farmacêutica, em grandes armazéns e na saúde.