Por: Arthur Morais de Andrade e Eduardo Silva Rosa

Continuamente nos deparamos com reportagens a respeito de algum Estado ou empresa que conseguiu economizar milhões de reais, além de reduzir significativamente o consumo de energia elétrica da área administrativa, mérito à opção por medidas de TI Verde (Tecnologia da Informação ecologicamente correta). Estas medidas incluem a virtualização de parte dos servidores, reaproveitamento de equipamentos obsoletos e de aquisição de equipamentos com maior eficiência energética.

O uso dessa tecnologia também tem contribuído para um avanço significativo dos programas em relação à otimização do processamento, de forma a realizar menos operações para efetuar cada tarefa, ou simplesmente realizá-las todas de uma vez para manter o processador em modo de economia de energia por mais tempo. Os softwares desenvolvidos de forma colaborativa, chamados de softwares livres, naturais ou orgânicos, têm crescido constantemente e são a última palavra em otimização.

Antigamente, o conceito em TI era distribuir cada tarefa em um servidor, ou seja, um servidor de arquivos, outro servidor de banco de dados, outro destinado para e-mail, um de internet, etc. O problema deste modelo é que cada um ocupa um espaço diferente de memória, tendo picos de uso durante alguns períodos e ociosidade no resto do tempo. O desperdício de máquina acabou motivando a utilização de virtualização de servidores, que consiste em transportar cada um dos servidores para uma máquina só ou diminuir o número de servidores.

A opção por virtualizar servidores contribuiu para a redução dos gastos com a aquisição de hardwares. Enquanto o preço de mercado de um servidor real é de aproximadamente R$ 9 mil, a sua versão virtualizada custa em média R$ 5 mil. Outra grande vantagem dos servidores virtualizados está na segurança proporcionada pelo sistema graças à possibilidade de individualizar serviços essenciais entre as várias máquinas virtuais.

Pensando em uma forma de poupar energia nos computadores a Intel lançou uma ferramenta chamada PowerTop, que coleta diversas informações do sistema e apresenta uma visão geral de como o laptop está se saindo no que diz respeito a economia de energia, com isso os desenvolvedores podem observar o quanto de energia que seus aplicativos estão consumindo e buscar otimizações. O PowerTop 1.0 está disponível para download do código-fonte e também via CVS, sob a licença GPLv2. Keith Packard, desenvolvedor do Debian e funcionário da Intel, relata que com o uso do PowerTop, ele foi capaz de levar a bateria do seu notebook , que durava 4 horas, a durar até 7 horas.

Referências: monografia
vivo verde
Linux na Rede
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