Por: Tassyo Tchesco
O toque feminino na informática atingiu o movimento de Software Livre e assim hoje as mulheres participam e opinam em assuntos intelectuais sobre GNU/Linux, participam da produção de documentação, dão palestras técnicas para desenvolvedores e administradores de sistemas e para usuários iniciantes e realizam um encontro anual para a troca de experiências e conhecimentos, apoiando o grande número de mulheres que entraram nesse mundo de novas tecnologias.
Agora amigo leitor, você deve estar se perguntando "Como que elas já fazem isso tudo e eu não sabia?". Pois bem, um movimento chamado LinuxChix, fundado por Deb Richardson deu início a essa importância da mulher na área da computação. Este movimento começou em Março de 1999 no Canadá e tem encontros diários pelas listas de discussão. Deb trabalha na empresa LinuxCare, que promove suporte a inúmeras distribuições Linux como das empresas Red Hat, Caldera, Slackware e plataformas como Intel, PowerPC e Sparc.
Não pense você que o movimento é racialista por parte das mulheres. No LinuxChix são aceitos homens também que queiram participar dos fóruns, e praticamente não tem idade para a ingresso dos participantes homens e mulheres, pode variar de adolescentes de 14 anos a pessoas mais experientes no assunto de 50 e 60 anos. Este movimento já atinge mais de 25 países e está presente em todos os cantos do mundo inclusive aqui no Brasil. Por aqui tem como maior colaboladora Sulamita Garcia e foi criada por Andrea Fabiana Flores, na época funcionária da Conectiva.
Há também outros movimentos, tais como: Debian Women, KDE Women, Ubuntu Women, Fedora Women. No Brasil temos ainda o movimento GNUrias, que teve parte fundamental na criação do projeto LinuxChix Brasil. Esses movimentos são voltados para o público feminino, que consegue mostrar suas ideias e mostrar que são capazes de colaborar com qualquer assunto relacionado à computação.