
Na hora de comprarmos um novo telefone celular, ou televisor, ou computador, analisamos uma série de fatores para escolhermos qual marca levaremos para casa. É claro que preço e qualidade são alguns dos mais importantes. Porém, saber a quantidade de materiais tóxicos presentes no aparelho em questão e o quanto a empresa fabricante colabora para a preservação do meio ambiente são fatores que vem ganhando cada vez mais peso na decisão dos consumidores. A busca, por parte dos consumidores, por produtos ecologicamente corretos vem fazendo com que os fabricantes se preocupem em tornar seus produtos menos danosos ao meio ambiente.
Para orientar os consumidores na hora da compra e, é claro, pressionar as empresas a produzir aparelhos eletrônicos mais limpos e duráveis e que causem menores danos ao meio ambiente e à saúde humana, a ONG Greenpeace publica trimestralmente, desde agosto de 2006, o Guia de Eletrônicos Verdes. O guia classifica dezoito das maiores empresas fabricantes de telefones celulares, televisores, computadores e cosoles de jogos eletrônicos do mundo. Boas práticas adotadas pelas empresas lhes rendem pontos, enquanto que adequações que deixaram de ser feitas as fazem perdê-los.
As empresas são avaliadas em três quesitos: quantidade de químicos presentes nos produtos, consumo de energia na produção e reciclagem. Recebem boas pontuações as empresas que produzem aparelhos com menos componentes tóxicos, usam fontes renováveis de energia durante o processo de produção, apoiam leis de reciclagem e utilizam, sempre que possível, materiais reciclados em seus produtos.
Na última edição do guia, a empresa que lidera o ranking é a Nokia, seguida de perto pela Sony Ericson. No extremo oposto da lista, a Lenovo e a Nintendo aparecem como sendo as empresas que menos se preocupam em fazer com que seus produtos e serviços atendam às necessidades ambientais. Confira a classificação completa.