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As raízes do problema

Nunca antes nossa vida foi tão “fácil” (se é que realmente podemos dizer que é hoje...). O rápido desenvolvimento tecnológico que experimentamos nas últimas décadas proporcionou grandes avanços qualitativos no nosso modo de vida. Saúde, educação, transporte, entretenimento, comunicação, são apenas algumas das áreas em que podemos perceber o quanto este avanço modificou e continua modificando nosso dia-a-dia, para melhor, é claro. Contudo, mesmo que, por um lado, o desenvolvimento tecnológico contribua bastante para nossa qualidade de vida, por outro lado, ele gera grandes problemas.

Tudo que é produzido se torna obsoleto com a mesma rapidez com que a indústria é capaz de criar novos e melhores produtos do mesmo tipo. Ou seja, um aparelho de “última geração” não sustentará este status por mais do que alguns meses, pois é esse o intervalo de tempo até o lançamento de uma nova “geração”. Ohe, por exemplo, para os telefones celulares. Quantos de seus familiares e amigos (ou até você mesmo) compraram telefones celulares ultimamente? O que poderia ter motivado a troca: defeito ou perda do aparelho ou simplesmente o desejo de adquirir um modelo mais novo e com mais opções de uso? Agora, a principal questão: O que foi feito com o aparelho antigo? É exatamente neste ponto que se encontra o principal problema: a maior parte dos aparelhos eletrônicos, após trocados, são simplesmente descartados, constituindo o que hoje é chamado de lixo eletrônico ou e-lixo (e-waste no inglês).


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